11 de fev. de 2011

preguiça



"A chuva daquela tarde parecia não mais incomodá-la. Acordou ainda sonolenta, mas não tinha sede. Nem fome. A brecha da janela era insuficiente pra olhar o horizonte. Preguiça de levantar, esticar a coluna e enxergar além. A primeira roupa do armário vestiu o corpo enfadado. Era um vestido, fino, de tecido velho. Daqueles que já viraram de estimação. Estava confortável. Teve vontade de dançar. E dançou, tanto que seus pés já não sentiam mais o assoalho".

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