29 de mar. de 2011

espera

Às vezes se espera
Olhando pela janela, os caminhos iluminados
Percebendo os muitos sem vida, desaborados
Mas, existem aqueles que mesmo na penumbra
Abrem-se
Embebedam-se de tanta alegria
E não tem estrada perdida, dia de cão ou mau olhado
nada que nos faça não sentir o clarão
Presos por um passado que peleja em sufocar um presente, quem dirá o futuro,
só nos resta acreditar
Na paz, no erro inocente de nossas palavras
Numa temporaneidade perdida entre laços inestimáveis, inesquecíveis
Um coração que virou pedra pede, sufocado, uma canção
Uma canção colorida, cheia de vida, carinhosa
Porque o amor vive a morrer de amor

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